É comum no dia a dia dos profissionais que lidam com prótese, cirurgia, ortodontia, ortopedia funcional dos maxilares, estética e reabilitação oral em geral, se depararem com situações onde o paciente além de precisar do tratamento dentário, possuem um quadro patológico da ATM que dificulta a estabilização dos resultados.

Por exemplo, um paciente chega ao consultório do cirurgião bucomaxilofacial com retrognatismo e mordida aberta anterior à procura de uma correção cirúrgica, mas o profissional se depara com uma osteoartrose na ATM com deslocamento de disco sem redução, que podem comprometer o procedimento. O que fazer para evitar que a mordida aberta recidive após o tratamento? O que deve ser considerado para estabilizar o quadro?

E o paciente ortodôntico que não consegue usar os elásticos por causa do agravamento da dor?

E as próteses que fraturam mesmo com os melhores e mais resistentes materiais? Será que devemos culpar uma parafunção ou o bruxismo do sono?

Atualmente é possível rastrear a conexão entre esses fenômenos e o estado de saúde/doença da ATM, verificar a possibilidade de reverter a situação, minimizar os danos (quando não dá para reverter) e, felizmente, é possível obter resultados clínicos muito bons!

Recentemente, em Salvador, foi realizado o 25º Simpósio Internacional de Disfunção e Patologia da ATM, onde durante dois dias  essas questões e, muitas outras, foram abordades e muitos casos clínicos foram apresentados para ilustrar as variadas situações. Além disso, toda a fundamentação científica foi apresentada de modo a trazer para a prática diária, os recursos mais avançados disponíveis.

Aos colegas dentistas que se interessam em conhecer essa abordagem, convido a participar ficar atento ao blog do Ge-JAL, onde sempre anunciamos os eventos e cursos do grupo.

Grande abraço a todos!