Dr., a plaquinha resolve a minha DTM?

Essa é uma pergunta que os pacientes sempre me fazem, pois com freqüência, conversam com outros pacientes pela internet e percebem que para algumas pessoas a “plaquinha” funciona e para outras não.

Mas por que isso acontece?

Usar plaquinha resolve?

Usar plaquinha resolve?

Porque normalmente as plaquinhas são colocadas sem um diagnóstico real do problema, logo fazer ela funcionar passa a ser uma questão de sorte.

Com freqüência chegam pacientes aflitos no meu consultório, com uma plaquinha numa caixinha colorida, dizendo que piora quando a utiliza ou mesmo que não sente diferença nenhuma.

Quando fazemos alguns testes funcionais como uma eletromiografia mastigatória, que é um estudo computadorizado da atividade dos músculos, percebemos que a plaquinha não está corrigindo nada do funcionamento mandibular. Então, como ela poderia tratar uma “disfunção” da ATM? Muitas vezes estas plaquinhas estão até mantendo a mandíbula numa posição desconfortável para a ATM.

Sem um diagnóstico real, o resultado da plaquinha no tratamento da DTM pode passar a ser uma questão de sorte.

Você gostaria de deixar sua saúde e sua vida à mercê do mero acaso?
Checagem bioeletrônica da "plaquinha"

Checagem bioeletrônica da “plaquinha” com EMG e escaner oclusal

Placas oclusais não são como sapatos que têm uma numeração e a pessoa tem apenas de escolher o tamanho certo.

As placas oclusais, ou melhor, os intermediários oclusais são instrumentos para se conseguir atingir algum objetivo específico como descomprimir ou mudar a posição mandibular e precisa ser confeccionada de acordo com o diagnóstico, com os exames de imagem e individualizada bio-eletronicamente para que possa, de fato, funcionar a favor do organismo.

Você usa plaquinha? Qual o diagnóstico que lhe foi dado? Comente abaixo e compartilhe conosco sua história.